Exhibition

Sete artistas e profissionais da cultura de utilizaram de um método curatorial cooperativo para analisar legados coloniais que afetam as condições contemporâneas na cidade do Porto.

RAMPA

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6 de Dezembro de 2019

21:30

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Mediterrâneo
Melissa Rodrigues e Miguel F, Mediterrâneo, 2019. Vídeo, som, 3’23
Invisível
Invisível, Vijay Patel, Impressões digitais, pesos de pesca em chumpo, pintura. Dimensões variáveis, 2019.
Tradição e Imaginação
Tradição e Imaginação, Vanessa Fernandes, vídeo e som, 4'32", 2018.
Stairs
Odair Monteiro, "Escadas", Impressão digital, 2019, 60 cm x 90 cm
Reduzindo Amnésia
Reduzindo Amnésia, Isabel Stein e Vijay Patel, Tinta preta sobre papel, 47cm X 166cm, 2019
Invisível
Invisível, Vijay Patel, Impressões digitais, pesos de pesca em chumpo, pintura. Dimensões variáveis, 2019. (Fotografia de Miguel F)
Tradição e Imaginação
Tradição e Imaginação, Vanessa Fernandes, vídeo e som, 4'32", 2018.
Stairs Installation
Odair Monteiro, "Escadas", Impressão digital, 2019, 60 cm x 90 cm cada. (Fotografia de Miguel F)
Unearthing Memories Opening
Desenterrando Memórias: Inauguração (Fotografia de Miguel F)
Unearthing Memories Opening 2
Desenterrando Memórias: Inauguração (Fotografia de Miguel F)
Unearthing Memories Opening 3
Desenterrando Memórias: Inauguração (Fotografia de Miguel F)
Unearthing Memories Opening 4
Desenterrando Memórias: Inauguração (Fotografia de Desirée Desmarates))

A Primeira Exposição Colonial Portuguesa ocorreu há 85 anos nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto. Contudo, as forças económicas, culturais e políticas atuais ainda sustentam, cimentam e replicam algumas ideologias que foram fundamentais ao regime autoritário associado à Exposição Colonial.

Fragmentos do passado têm a capacidade de reiterar e incorporar memórias coletivas, constituindo uma cultura visual que marca a contemporaneidade. As relíquias coloniais (por exemplo, monumentos públicos, nomes de ruas, selos postais, souvenirs, medalhões, murais, coleções de museus e arquivos nacionais) são testemunhos controversos que narram perspectivas imperialistas e obscurecem a multiplicidade de relações de poder, encontros culturais e experiências pessoais.

O InterStruct Collective examina esses mesmos objetos e os utiliza como catalisadores para acrescentar camadas de complexidade às narrativas e desvelar histórias, buscando restaurar o poder de indivíduos colonizados no passado e marginalizados no presente. Objetos e subjetividades pós-coloniais são examinadas e o olhar incorporado nesses objetos é devolvido por meio de colaboração coletiva e interdisciplinar. A práxis artística é utilizada como uma plataforma reflexiva para nutrir realidades futuras. Esta exposição analisa criticamente os legados coloniais e enquadra o imaginário atual, composto por memórias, ruínas e lembranças no contexto do Porto.

A exposição é acompanhada por uma caminhada crítica pelos Jardins do Palácio de Cristal: “Unearthing memories - exploring contemporary conditions and formulating possible futures”, organizada pelo Coletivo Interstruct, no âmbito do programa Satellites, da Porto Design Biennale.

Desenterrando Memórias
Desenterrando Memórias
Desenterrando Memórias

Pátio do Bolhão 125

4000-110 Porto, Portugal


rampacultura@gmail.com

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