O poder estatal e a violência, a opressão e os aspectos reprimidos da sociedade e do "eu" são questionados nas obras desta artista - que operam através das qualidades inerentes ao estado de espírito, som, textura e afecto. O público inevitavelmente oscila entre o que é visível e o que pode ser ouvido e sentido. O áudio é parte integrante da maioria das obras de Tenger, sob diferentes formas: por vezes exclusivamente música, outras enquanto narrativa ou ainda através de arranjos de arquivos áudio.

Estudou Programação na Universidade de Bogazici (Istambul, 1981), e obteve um Mestrado pela Istanbul State Academy of Fine Arts (Istambul, 1986) e um mestrado pelo South Glamorgan Institute of Higher Education (Cardiff, 1988).

O seu trabalho tem sido exposto em instituições internacionais de relevo, incluindo: Centre Pompidou, Paris, Art Gallery of Western Australia, ARTER, Istambul, Neuer Berliner Kunsverein, Berlim, Fundação Boghassian, Bruxelas, Istambul Modern, Istambul, Espace Culturel Louis Vuitton, Paris, Boijmans Van Beuningen Museum, Roterdão, Thyssen-Bornemisza Art Contemporary, Viena, Martin-Gropius-Bau, Berlim, Seoul Museum of Art, Seul, Palais des Beaux-Arts de Lille, Lille, Carré d’Art-Nimes Museum of Contemporary Art, Nimes, Museum voor Moderne Kunst Arnhem, Arnhem, Van Abbemuseum, Eindhoven, Protocinema, Nova York e New Museum of Contemporary Art, Nova York.



Hale Tenger participou igualmente em várias bienais, incluindo a 3ª e 4ª Bienal de Istambul (1992 e 1995); Bienal de São Paulo (1994); Manifesta 1, Rotterdão (1996); 2ª Bienal de Joanesburgo (1998); Bienal de Gwangju (2000); 8ª Bienal de Havana (2003); 1ª Bienal Mediterrânea de Haifa (2010); e mais recentemente a 57ª Exposição Internacional de Arte, Bienal de Veneza (2017).