Diego Inglez de Souza (São Paulo, 1978) é arquiteto e urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2004), mestre (FAU USP, 2009) e doutor pela mesma instituição, em co-tutela com a Université Paris 1 Panthéon Sorbonne (2014). Foi auxiliar de ensino na FAU USP (2006/07 e 2013) em várias disciplinas de Projeto e História da Arquitetura e do Urbanismo e Professor Assistente no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) entre 2015 e 2019.

Desenvolveu investigações que foram integradas em exposições como a 10ª Bienal de Arquitetura de São Paulo (2013), La Machine du monde (Centre Régional de la Photographie Hauts-de-France, 2019), O mar é a nossa terra (Garagem Sul/ Centro Cultural de Belém, 2020) e foi coordenador científico do Seminário Internacional Arquitetura Insustentável França/América Latina. Colaborou com coletivos de artistas e arquitetos em workshops, residências artísticas como o BijaRi (São Paulo), Atelier Vivo (Recife), Encommun (Lausanne) e Ensaios e Diálogos Associação (Almada). Entre 2019 e 2021, participou como investigador convidado do projeto The Sea and the Shore, Architecture and Marine Biology: The Impact of Sea Life on the Built Environment no Laboratório de Paisagem, Património e Território (Lab2PT) da Universidade do Minho (2019- 2021). Entre 2022 e 2023, trabalhou ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa l no projeto ReARQ.IB: Built Environment Knowledge for Resilient, Sustainable Communities: Understanding Everyday Modern Architecture and Urban Design in the Iberian Peninsula (1939-1985). Desde 2023, é investigador auxiliar no Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto.Seu livro Arquitetura do bacalhau e outras espécies: Uma leitura crítica das paisagens construídas pelas pescas portuguesas, escrito com André Tavares (Dafne Editora, Porto, 2022), foi distinguido com o Prémio FAD Pensamento e Crítica 2023.