Os artistas têm vindo a desenvolver um corpo de trabalho que busca questionar a suspensão do presente, ao mesmo tempo que indaga sobre a possibilidade de fazer emergir um imaginário e uma linguagem completamente distintos, fora das narrativas e discursos colonialistas/capitalistas. Nos seus projectos, Abbas e Abou-Rahme "escavam", activam e inventam narrativas, figuras, gestos e sítios enquanto material para o re-equacionamento das possibilidades actuais. Frequentemente reflectem sobre as ideias de não-linearidade, recorrendo a retornos, amnésia e déjà vu - procurando desdobrar, neste processo, os deslizamentos entre o real e o projectado (ficção, mito, desejo), entre o que algo é, e o que poderia potencialmente ser.

Basel Abbas e Ruanne Abou-Rahme são membros fundadores do grupo de performance de som e imagem Tashweesh.

Os artistas receberam o Abraaj Group Art Prize 2016 e o prémio da Bienal de Sharjah em 2015, foram bolsistas da Akademie der Kunste der Welt em Colónia em 2013 e artistas em residência na Delfina Foundation, Londres em 2009.

As suas exposições individuais incluem: Only the beloved keeps our secrets, The Gallery at Tyneside Cinema (Newcastle, 2016); And Yet My Mask is Powerful, Carroll / Fletcher (Londres, 2016); The Incidental insurgents, ICA (Filadélfia, 2015), Office for Contemporary Art (Oslo, 2015);

Exposições colectivas recentes incluem: House of Commons, Portikus, Frankfurt; This sea is mine, Qalandiya International, Ramallah (ambos de 2016); Political Populism, Kunsthalle Wien, Viena; 12ª Bienal de Sharjah;

Performances recentes incluem: theHammer Museum (Los Angeles, 2015); HKW House of World Culture (Berlim, 2013); Tanzquartier (Viena, 2013); Serpentine Pavilion (Londres, 2013); 4ª Trienal de Guangzhou (2012); TBA 21 (Viena, 2012); De Balle (Amsterdão, 2011); Beirut Art Centre (2011); Ars Cameralis (Katowice, 2011); The South Bank Centre (Londres, 2010); Danish Film Institute (Copenhaga, 2010) e CCA (Glasgow, 2010).